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Câncer do Corpo do Útero
O útero é um órgão muscular onde o feto se desenvolve. O câncer do corpo do útero pode se iniciar em diferentes partes do órgão. O tipo mais comum se origina no endométrio (revestimento interno do útero) e é chamado de câncer de endométrio. O sarcoma uterino é uma forma menos comum de câncer uterino que se origina na musculatura e no tecido de sustentação do órgão.
O câncer uterino pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas é mais comum em mulheres que já se encontram na menopausa.
ESTATÍSTICA
Estimativas de novos casos: 6.600 (2018 - INCA)
Número de mortes: 1.454 (2015 - Atlas de Mortalidade por Câncer)
O QUE AUMENTA O RISCO?
O risco de desenvolvimento de câncer do corpo do útero aumenta em mulheres com mais de 50 anos. Outros fatores são:
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Predisposição genética
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Excesso de gordura corporal
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Diabetes mellitus
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Hiperplasia (crescimento) endometrial
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Falta de ovulação (deixar de ovular) crônica
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Uso de radiação anterior para tratamento de tumores de ovário
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Uso de estrogênio (hormônio feminino) para reposição hormonal após a entrada na menopausa
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Menarca (primeira menstruação) precoce
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Menopausa (quando a mulher deixa de menstruar) tardia
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Nuliparidade (nunca ter engravidado ou ter tido filhos)
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Síndrome do ovário policístico
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Síndrome de Lynch
COMO PREVENIR?
Alguns fatores são considerados de proteção para o câncer endometrial, como engravidar e prática de atividade física.
SINAIS E SINTOMAS
O sinal mais comum de câncer de endométrio é o sangramento vaginal fora do período menstrual. Sangramento vaginal anormal inclui:
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Sangramento entre os ciclos menstruais
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Sangramento vaginal mais intenso que o habitual
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Qualquer sangramento vaginal em mulher que já se encontra na menopausa
DETECÇÃO PRECOCE
A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento.
A detecção pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.
Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de endométrio traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado.
Já o diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita melhores resultados em seu tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais e sintomas como:
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Sangramento vaginal em mulheres após a menopausa
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Dor pélvica
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Cansaço, perda de peso e apetite
Na maior parte das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico.
DIAGNÓSTICO
Exames que permitem visualizar o útero e seu interior são utilizados para detectar e diagnosticar o câncer de endométrio. Os seguintes exames e procedimentos auxiliam no diagnóstico:
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História clínica da paciente e exame físico
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Ultrassonografia transvaginal
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Histeroscopia (visualização do interior do útero por meio de uma câmera introduzida pela vagina)
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Biópsia do endométrio (o médico retira uma pequena amostra da camada interna do útero e envia para análise microscópica)
Estágios de câncer de endométrio
Após o diagnóstico de qualquer tipo de câncer, são realizados exames para avaliar se o tumor está restrito ao órgão de origem ou se há disseminação para outros órgãos. Esta etapa chama-se estadiamento de doença. É importante conhecer o estágio da doença para o planejamento adequado do tratamento. A escolha do tratamento, além de depender do estágio da doença, leva em conta a idade e a presença ou não de outros problemas de saúde que a paciente possa apresentar.
Os seguintes exames são utilizados para auxiliar no estadiamento do câncer de endométrio:
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Exame pélvico (com espéculo e toque vaginal)
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Exames de imagem (radiografia, ultrassonografia, tomografia e/ou Ressonância Nuclear Magnética)
TRATAMENTO
Diferentes tipos de tratamento estão disponíveis para pacientes com câncer de endométrio:
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Cirurgia (remove o câncer por uma operação) - A maioria das mulheres é submetidas à cirurgia para remover útero, ovários e trompas. Esta cirurgia se chama histerectomia. Algumas mulheres não precisarão de tratamento complementar após a cirurgia, mas outras precisarão complementar o tratamento com um ou ambos dos seguintes tratamentos:
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Radioterapia – utiliza radiação em altas doses. A radioterapia pode ser externa (radiação é aplicada fora do corpo) ou interna (radiação é aplicada diretamente dentro da vagina).
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Quimioterapia – tratamento que utiliza drogas para impedir o crescimento e matar as células cancerosas.
Fonte: www.inca.gov.br
Atenção: A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com o Serviço de Saúde.