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Fake News em Oncologia e Radioterapia

Neste 1 de Abril aproveito para fazer um alerta para as fake news sobre o câncer . A internet facilitou o acesso à informação, mas encontrar um conteúdo de qualidade nunca foi tão difícil. Eles não costumam aparecer no primeiro link do buscador. O resultado dessa pesquisa rápida pode ser insatisfatório, trazendo dúvidas e até preocupações maiores do que se tinha inicialmente.


Não é raro receber em aplicativos como WhatsApp correntes que questionam a eficiência de vacinas e propagam medicamentos milagrosos. Essas chamadas fake news (notícias falsas) preocupam entidades médicas, pois podem prejudicar diagnóstico de doenças, impactar o tratamento e até custar vidas. O caso é tão sério que o Ministério da Saúde chegou a criar um serviço via WhatsApp para desmascarar esses boatos.

No caso de notícias sobre o câncer, os boatos são inúmeros. Algumas publicações na web sugerem que a mistura de bicarbonato de sódio e suco de limão é tão poderosa quanto qualquer medicamento convencional e que o chá feito com folhas de graviola destrói as células cancerígenas. Tudo isso não passa de mentira.

68% das informações disponíveis sobre o câncer na internet são falsas. E também que a cada 40 mil buscas feitas no Google, 2 mil são relacionadas à saúde de uma forma geral.

Outras incoerências muito comuns se referem a alimentos e medicamentos com papéis variados em relação ao câncer.

As Fake News atrapalha muito o tratamento pois Quando os pacientes absorvem a informação errada, automaticamente se sentem inseguros com o próprio tratamento. E ainda podem adotar hábitos que poder ir contra sua própria saúde.

É importante sempre checar a fonte da notícia. Informações adquiridas a partir de sites de hospitais de referência são sempre mais confiáveis.

Fonte: Catraca Livre, entrevista com Dra Sabrina Chagas, médica da Oncoclínica Centro de Tratamento Oncológia


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